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31/10/2008

Erros Fatais na Relação Empregado X Empregador

Saiba o que pode levar tudo a perder com o chefe

Veja os 10 erros mais freqüentes que devem ser evitados nessa relação

A relação com o chefe ou superiores merece atenção especial. Objetivos, metas e novos projetos devem ser tratados com prioridade. Algumas vezes, porém, a intimidade com o gestor dá liberdade para o funcionário exagerar no tratamento, nas maneiras de se expressar, brincadeiras e atitudes impulsivas. Muitas vezes essas coisas ultrapassam a barreira e o limite entre chefe e funcionário. Para não deixar dúvidas de como se comportar com o seu superior, o Universia ouviu dez profissionais que comentam os principais erros a serem evitados.


Mentir

"Quando o funcionário mente, o risco do chefe descobrir pode ser fatal. Atitudes como esta geram quebra de confiança. Além disso, a mentira é sinal de falta de profissionalismo. Falar que vai fazer alguma coisa e fazer o contrário ou mesmo dizer que vai a algum lugar e ir para outro, são mentiras que mancham a imagem tornando-a irrecuperável. A depender da gravidade da mentira isso pode até gerar demissão".

Augusto Costa, Diretor Geral da Manpower - Soluções em Recursos Humanos.


Deixar de emitir opinião

"Opiniões que agreguem valor ao que está sendo discutido são importantes para a construção de idéias bem-sucedidas. É preciso, porém, saber o momento certo de emitir uma opinião ou discordar do que o chefe fala. Ao mesmo tempo em que é importante expor seu ponto de vista, deve-se analisar o momento certo de argumentar. Em alguns casos, pode ser mais útil pedir um horário individual para emitir sua opinião ao chefe. Habilidade para falar e sensibilidade para acertar o momento são importantes".

Fernando Figueiredo, vice-presidente da Basf.


Esquecer dos limites

"O funcionário precisa saber que há limites no relacionamento com o chefe e que esse limite não deve ser ultrapassado com comentários excessivos ou brincadeiras de mau gosto. Alguns chefes dão abertura para uma relação mais próxima, mas saber até que ponto ir é fundamental para o funcionário. O chefe pode ser próximo, acessível e conversar com todos, mas ele ainda é o chefe. Entender a relação é uma questão de postura profissional no trabalho".

Fabíola Stetter, coordenadora de seleção da Luandre Consultoria em Recursos Humanos.


Não cumprir prazos

"Prometer algo e não cumprir é sinal de desorganização e desrespeito com os colegas e com o chefe. Tal comportamento também revela falta de comprometimento do funcionário com o trabalho. Se você marcou um compromisso, cumpra. Caso não seja possível entregar uma tarefa no prazo tente negociá-lo com antecedência e não deixe nada para a última hora".

Benedito Rodrigues Pontes, coordenador e professor do curso de pós-graduação em Recursos Humanos da FAAP (Faculdade Armando Álvares Penteado).


Aceitar tudo sem questionar

"Aceitar tudo o que é dito pelo chefe e não contestar é errado. Isso serve tanto para ações, erros de planejamento e de organização, quanto para atitudes comportamentais e de trabalho consideradas grosseiras. Muitas vezes, as ações podem gerar conseqüências negativas. 'Engolir todos os sapos' e não falar sobre algo que te ofendeu, por exemplo, é ruim para os dois lados. Quando o clima está tenso, é sinal de que daí para frente a conversa deixará de ser produtiva, portanto, aguarde o momento adequado para falar o que pensa. Isso mostra maturidade e contribui para o crescimento profissional tanto do chefe como do subordinado".

Luciene Villa Maia, professora de Psicologia da Uniube (Universidade de Uberaba) e consultora de Recursos Humanos.


Ser pessimista

"O funcionário que não enxerga as oportunidades de trabalho e o lado bom das coisas já começa um projeto sem motivação e, conseqüentemente, não terá razões para apresentar bom resultado. Quem é pessimista também tende a 'contaminar' os outros, além de colocar inúmeros empecilhos para o andamento dos projetos. Inevitavelmente, o pessimista cria um ciclo de fracasso em torno de si. Ele reclama de tudo. Logo, não receberá oportunidades do chefe que o indicará para trabalhos menos criativos. Assim, não restará alternativa a não ser continuar a reclamar do sucesso dos outros e de sua estagnação".

Danilo Castro, gerente da divisão de banking e financial service e mercado financeiro da Page Personnel, unidade de negócios da Michael Page.


Faltar e não avisar

"Faltar no trabalho sem avisar mancha sua imagem profissional, além de prejudicar os colegas. Caso haja trabalho a ser feito, certamente ele não ficará a esperar por você, recairá sobre um companheiro de trabalho que pode estar atribulado com as próprias tarefas. Isso significa que você deve ter responsabilidade e que vida pessoal não deve invadir a profissional. Portanto, avise seu chefe quando tiver algo para resolver no horário de expediente e evite transtornos".

Benedito Rodrigues Pontes, coordenador e professor do curso de pós-graduação em Recursos Humanos da FAAP (Faculdade Armando Álvares Penteado).


Desrespeitar a hierarquia

"Hoje, as empresas são fortemente hierarquizadas. Os funcionários devem atentar para essas posições e fazer do respeito por essas regras uma atividade diária. Passar por cima e não respeitar a hierarquia são faltas graves. Os cargos existem para serem respeitados. Sem esta postura, criam-se problemas na vida profissional e o funcionário desrespeitoso acaba mal visto, pois busca informações em outros setores e com outras pessoas que não seus superiores. Se existe hierarquia, respeite-a".

Celso Luiz Dutra, superintendente de atendimento da grande São Paulo do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola).


Ser impulsivo

"Antes de negar um pedido da chefia, o funcionário deve ponderar a tarefa para qual é designado. Por mais que esteja ocupado e com uma demanda grande de trabalho, é necessário analisar as possibilidades ou alternativas para a situação, além de saber como se expressar para não ter uma atitude impulsiva e negativa. Isso vale tanto para novos projetos e produtos quanto para atividades corriqueiras. É nessa hora que o funcionário deve mostrar que sabe negociar prazos e tarefas, no caso de resposta negativa é preciso ter embasamento na hora da explicação. Portanto, pare, pense e depois aja".

Carla Esteves, gerente de programas de estágios e trainee da Cia de Talentos.


Querer subir rápido de cargo

"O jovem normalmente quer aprender tudo de uma vez e isso leva tempo. Não adianta achar que vai captar tudo o que precisa aprender de uma hora para a outra. É um erro grave ser novo na empresa ou na função e achar que já pode pleitear uma vaga ao lado da chefia. Conquistar um cargo de liderança faz parte de um processo de aprendizagem que deve ser respeitado. A ansiedade deve ser administrada, isso é ter maturidade profissional".

Celso Luiz Dutra, superintendente de atendimento da grande São Paulo do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola).

Fonte: Universia

Erros Fatais no currículo

Saiba quais os 10 piores erros cometidos num currículo

Especialistas apontam principais falhas na elaboração do documento

Se você está em busca de um estágio ou de um emprego e não sabe nem por onde começar, aí vai a dica: comece pelo currículo. Ele é seu cartão de visita para o mercado de trabalho, por isso, cuide bem dele. É com o currículo que você faz o primeiro contato com a aquela tão almejada empresa. O documento bem-feito não é sinônimo de vaga garantida, mas é uma etapa importante. E qualquer escorregão pode prejudicar seriamente suas pretensões. Para ajudá-lo nessa missão, o Universia consultou diversos especialistas em recrutamento e seleção que apontaram algumas falhas que podem colocar tudo a perder. Confira!

 

Deixar passar erros de português ou digitação

"Dominar a Língua Portuguesa é um requisito básico e fundamental de qualquer processo seletivo. Por isso, fique atento para não cometer erros de ortografia, concordância e até mesmo de digitação no currículo. Você pode ser eliminado antes mesmo de ter a oportunidade de justificar o erro. A desatenção pode ser interpretada como despreparo. A dica é: revise o documento várias vezes antes de enviá-lo. Se preferir, peça para alguém que domine bem o idioma revisá-lo também."

Ana Rita Peres, gerente executiva da seccional de São Paulo da Associação Brasileira de Recursos Humanos.


Mentir

"Não vale a pena mentir. Ao analisar o currículo, o recrutador pode não identificar a mentira. No entanto, você pode ter uma grande surpresa no ato da entrevista pessoal. Pode ser submetido a um teste prático, por exemplo, e vai ficar muito feio para você. Isso é antiético e você pode ser eliminado do processo seletivo por bobeira. Seja verdadeiro. O currículo é feito para que ressalte seus pontos fortes. Nada de inventar informações só para deixá-lo mais completo."

Tania Casado, coordenadora do curso de especialização em Consultoria de Carreira da FIA (Fundação Instituto de Administração).


Ser prolixo

"Quem quer contar tudo no currículo, não tem a chance de falar nada. É um erro achar que quanto maior for o documento, melhor ele fica. O tempo que você tem para se apresentar ao selecionador é de, no máximo, dois minutos. Portanto, duas folhas são mais do que suficiente. Nada de tentar se enganar, por exemplo, ao diminuir o tamanho da fonte usada no documento. O ideal é ser conciso. Coloque no currículo apenas as informações úteis e necessárias. Ou seja, se você fez um curso de culinária e está em busca de uma vaga de secretariado, oculte esse dado. Afinal, não vai fazer a mínima diferença. Economize espaço para valorizar as características mais relevantes para a vaga pretendida. Tenha bom senso."

Marcelo Abrileri, presidente do Curriculum.com.br, site de recolocação e recrutamento on-line


Ser superficial

"O currículo deve ter as informações mínimas necessárias para que o selecionador o conheça. Quem lê o currículo não tem bola de cristal. Alguns dados, tais como local de formação, locais de trabalho, datas de ingresso e saída, descrição de cargos e de atividades desempenhadas, são fundamentais e não podem faltar. As datas não se resumem ao ano. O ideal é colocar pelo menos o mês. Evite usar abreviaturas e siglas, para facilitar o entendimento do recrutador. O documento deve realçar as realizações pessoais de maneira clara, organizada, lógica e simples. A objetividade passa credibilidade. Mas cuidado: ser generalista pode ser interpretado como imaturidade."

Sandra Schamas, palestrante e escritora do livro "Aumente a sua Empregabilidade".


Apontar distintos objetivos profissionais

"Um dos pontos mais importantes de um currículo é o objetivo. Ele é quem guia os caminhos do candidato e, em alguns casos, até os passos do selecionador. O recrutador muitas vezes começa a leitura do currículo pelo objetivo, se ele estiver alinhado com a vaga prossegue a leitura, caso contrário já o descarta. O objetivo deve ser construído de maneira pensada, estruturada, clara e convincente. Para isso, é preciso saber realmente o que você quer para a sua carreira profissional. Comece sempre com um verbo e nunca coloque a palavra 'almejo'. Duas ou três linhas são suficientes para descrever suas intenções profissionais. Apontar objetivos distintos pode demonstrar imaturidade e falta de foco."

Haroldo Sato, especialista em marketing pessoal e diretor de Recursos Humanos da Fast Shop.


Inserir documentos pessoais

"Nunca insira dados relativos a documentos pessoais, tais como CPF, RG, número da carteira de trabalho, título de eleitor ou de carteira de reservista. Essas informações são desnecessárias no processo de seleção, além do mais podem te trazer sérios transtornos. Os números dos documentos sigilosos podem cair na mão de pessoas erradas. No topo do currículo, coloque apenas o nome completo, idade, nacionalidade, estado civil, endereço completo, telefone, número do celular e e-mail. Lembre-se de manter esses dados atualizados, principalmente o número de telefone, já que esse será o meio de comunicação entre entrevistador e candidato. Indicar a pretensão salarial também é dispensável. Coloque-a apenas se solicitado. Esse é um assunto confidencial, que deve ser discutido no ato da entrevista pessoal."

Cíntia Holanda, consultora de Recursos Humanos da Catho.


Inserir fotos

"Não faça do seu currículo, um catálogo de fotos. Lembre-se: não é a sua aparência que é avaliada e, sim, os seus conhecimentos e experiências profissionais. Por isso, evite colocar fotos. Legalmente as empresas são proibidas de solicitar retratos dos seus candidatos, já que se trata de uma ação discriminatória. Mas se mesmo assim você optar pela foto, pense: 'qual é a imagem que eu quero passar para o recrutador?' Tenha bom senso. Nada de figuras sem camisa, de óculos escuros ou de biquíni. Escolha algo mais formal."

Alessandra Nogueira, gerente de recrutamento e seleção da Coca-Cola.


Deixar a estética de lado ou priorizá-la demais

"A preocupação excessiva com a estética, em alguns casos, pode ser subentendida como compensação de uma falha. Em contrapartida, currículos sujos e amassados demonstram que o candidato é desorganizado. O ideal é optar por folhas brancas e tipologia tradicional, tais como Times New Roman e Arial. Negritos, itálicos e sublinhados só devem ser usados para organizar as informações. Fugir do padrão, às vezes, aguça a curiosidade do recrutador. Porém, é importante identificar o tipo de empresa que faz a seleção. Se for uma instituição de perfil conservador, siga o modelo padrão. Caso contrário, pode-se inovar e usar a criatividade para se destacar no processo seletivo. Mas cuidado! Na dúvida, opte pela boa e velha folha branca."

Regina Silva, consultora de carreira e sócia-diretora do Instituto Gyraser.


Padronizar o currículo

"Um currículo se torna muito mais atraente aos olhos do selecionador se adequado ao perfil da empresa e da vaga pretendida. Para cada necessidade, é preciso uma redação diferente. As informações podem ser as mesmas, porém o ideal é ressaltar as características exigidas para o preenchimento da vaga. Se a sua experiência profissional for mais forte, priorize-a. Caso contrário enfatize o lado do estudo. O modelo do currículo é que tem que se adequar às suas necessidades e não você se pautar por um modelo padrão, que não vai te favorecer em nada. A dica é: procure informações sobre a empresa e faça uma boa pesquisa sobre a área em que gostaria de trabalhar para saber as informações que devem ser ressaltadas no próprio currículo e que, geralmente, serão as mais notadas pelo recrutador."

João Florêncio, professor da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) e consultor na área de educação continuada e gestão de carreiras.


Anexar documentos comprobatórios

"Não há necessidade de comprovar as informações descritas no currículo com a apresentação de documentos comprobatórios, tais como o diploma da graduação, a carta de recomendação do antigo trabalho ou, ainda, a cópia do passaporte com o carimbo da viagem para o exterior. Os documentos só devem ser apresentados, quando solicitado. Assinar ou rubricar o currículo também é desnecessário. O recrutador parte do pressuposto de que o candidato fala a verdade."

Maiti Junqueira, coordenadora de jovens profissionais da Across.

Fonte: Universia

Erros Fatais no 1º mês de emprego

10 erros que você deve evitar no 1º mês de emprego

Saiba o que você não deve fazer quando é recém-chegado na empresa

O primeiro mês de trabalho é o momento em que, além de ser avaliado pelo resto da equipe, você precisa conhecer seus chefes e colegas. Também tem de se adaptar à cultura da nova empresa. Nesta fase, apesar de algumas gafes serem compreensíveis e perdoáveis, há atitudes que podem colocar tudo a perder. Para ajudar você a passar ileso por esta etapa, o Universia conversou com diversos consultores de carreira e analistas de RH (Recursos Humanos) para identificar os erros que devem ser evitados. Confira!

 

Ser impontual

"A pontualidade não envolve apenas o horário de entrada e saída de um funcionário de uma empresa - o que é óbvio -, mas todas as atividades que o empregado desempenha dentro de uma companhia. É preciso ser pontual com o cumprimento de prazos e metas. Respeitá-los mostra o grau de interesse do indivíduo com seu trabalho. A falta de pontualidade caracteriza um profissional irresponsável e, sobretudo, descomprometido."

Karine Paiva Muller, psicóloga de seleção especial do CIEE-RS (Centro de Integração Empresa Escola do Rio Grande do Sul)


Ser desorganizado

"Depois de contratadas, há pessoas que relaxam e não se preocupam com a organização. Hoje, a maioria das empresas utiliza mesas compartilhadas, não salas individuais. A mesa, portanto, é seu cartão de visitas. Se o indivíduo deixa sua mesa bagunçada, o chefe pode interpretar que sua maneira de conduzir o trabalho também será uma bagunça. Além disso, a desorganização também pode comprometer a produtividade do trabalhador. Um funcionário que aprende uma nova tarefa, caso não seja organizado e tome nota do que deve fazer, fatalmente não lembrará como executá-la.

Evelyn Franco Lemos, coordenadora geral de seleção do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios)


Expor-se em excesso

"Ao entrar numa nova empresa, o recém-chegado ainda não sabe em quem pode ou não confiar. É necessário sentir o ambiente, saber quem é quem e conhecer as pessoas antes de fazer qualquer tipo de comentário. Muitas vezes, pessoas extrovertidas tendem a chegar ao novo ambiente de trabalho e acabam por falar o que não devem, sem medir suas palavras, na tentativa de fazer novas amizades. É claro que fazer marketing pessoal é importante, mas deve-se usar o bom senso. Pessoas que cometem esse erro ficam marcadas para os chefes como não confiáveis, passam a imagem de que podem causar intrigas e fofocas futuras. Com a falta de confiança dos chefes, o empregado dificilmente será indicado para uma promoção, o que pode prejudicar seu desenvolvimento profissional. Muitas vezes, o funcionário que sabe fazer um bom marketing pessoal pode não ser o funcionário mais qualificado para a promoção, mas como ele tem a confiança de seus superiores, será o indicado."

Érika Migliano, consultora de planejamento de carreira da Manager - Assessoria em Recursos Humanos


Abusar de linguagem informal

"É preciso tomar cuidado com a linguagem utilizada num ambiente empresarial. Trata-se de um ambiente formal que exige um vocabulário mais culto. Isso não significa que ninguém nunca poderá utilizar uma gíria, mas é preciso ter cautela para que ela não apareça com freqüência em seu discurso. Outro cuidado a ser observado é tom de voz. Como o espaço de trabalho entre um colega e outro é limitado, falar alto pode atrapalhar quem está perto de você, além de conturbar o ambiente."

Ana Paula Furlan, psicóloga e recrutadora de recursos humanos da Fundação Mudes


Ignorar a cultura da empresa

"Ao começar em um novo emprego, muitos se sentem instigados a mostrar serviço e competência logo de início. Não faltam idéias inovadoras e propostas de mudança a fim de melhorar a rotina da equipe e os resultados da companhia. Cuidado: sugerir mudanças quando mal se conhece a cultura organizacional pode gerar fortes resistências por parte dos novos colegas. Cada empresa tem uma forma de funcionar. É preciso que o novo profissional conheça o ambiente antes propor inovações. Uma empresa nunca é igual à outra, ainda que sejam do mesmo setor. Por isso, de nada adianta fazer comparações com o antigo ambiente de trabalho. No primeiro mês, é importante se integrar com sua nova equipe e procurar entender os valores do grupo. Aos poucos, será mais fácil propor mudanças e contribuições mais apropriadas à estrutura da organização."

Péricles Pinheiro Machado Júnior, diretor de pesquisas e desenvolvimento do IDH (Instrumentos de Desenvolvimento Humano)


Adotar postura inflexível

"O primeiro mês de emprego é uma fase de aquisição e análise para o empregado. É importante levar à empresa suas expectativas e convicções, mas repetir comportamentos é um hábito que deve ser evitado. Essa fase serve para que o recém-chegado também possa aprender. Um novo empregado não deve desenvolver uma atividade da maneira com a qual já estava acostumado, mas modelá-lo de acordo com a nova empresa. Ser inflexível às mudanças pode ter uma conotação negativa para a organização. Por isso, o candidato deve se preocupar em ter abertura para novos métodos de trabalho, isso também o ajudará a compreender melhor o ambiente."

Bernardo Leite Moreira, consultor da Estratégia Consultoria de Recursos Humanos


Isolar-se dos colegas

"Ao chegar numa nova empresa é importante que o funcionário não se isole. Ainda que o novo empregado assuma uma função para qual há inúmeras tarefas pendentes, não adianta se trancar na sala para dar conta do recado. Vale a pena sair para almoçar com os colegas e pedir o apoio quando necessário. Criar uma barreira com o restante da equipe demonstra insegurança, prejudica a sociabilidade e a comunicação com a nova equipe. É importante que o novo empregado recorra a seus colegas quando tem uma dúvida, que ele troque idéias para se familiarizar com o novo ambiente e até descobrir como novas tarefas devem ser desenvolvidas. Dessa maneira, ele transmite à equipe e aos chefes a imagem de um profissional que não tem medo de perguntar o que não sabe e que entende o significado de estar inserido numa equipe para atender mais facilmente às expectativas dos superiores."

Diego Delpiano, gerente de recursos humanos da Basf


Demonstrar desinteresse em aprender

"Algumas empresas dão a ilusão de um sucesso rápido para seus funcionários. Essa rapidez, porém, não é real, o que pode causar frustração no novo empregado. Mesmo assim, ele não pode demonstrar desinteresse pelo aprendizado. Os primeiros momentos da nova função servem para que o novo funcionário compreenda as regras do lugar, entenda quais são as expectativas que os superiores têm do seu trabalho e defina até onde há disposição para contribuir com a empresa. Ao mostrar-se desinteressado em aprender como devem ser feitas suas tarefas, o funcionário causa um desanimo nos chefes, que procuram por resultados, e não se interessam por desenvolver o novo funcionário."

Carmem Lúcia Arruda Rittner, psicóloga organizacional e do trabalho e professora da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo)


Ser indisponível

"No primeiro mês de emprego não é aconselhável que o profissional deixe de atender uma ordem ou pedido que lhe é feito. Essa regra também se aplica ao não-atendimento do telefone, ou no uso freqüente do celular. Se o empregado usa o celular com certa freqüência, deve saber quando desligá-lo. Ao entrar em reuniões ou atividades que precisem de concentração, é aconselhável que o funcionário mantenha o aparelho desligado para não perder o foco da atividade. Na visão de um chefe, quem deixa de atender ordens ou não pára de conversar ao telefone, mostra-se indisponível e demonstra má vontade para executar as tarefas de seu dia-a-dia corretamente."

Ana Maria Logati Tositto, professora e psicóloga da área de orientação profissional da Uniara (Centro Universitário de Araraquara)


Não ter controle emocional

"Quando o profissional começa num novo emprego, a ansiedade o invade por querer saber se desempenha suas tarefas da maneira que esperavam. Isso faz com que o funcionário perca a segurança, já que a ansiedade é um sentimento natural. O que é necessário que seja aprendido é ter e manter equilíbrio emocional, característica que hoje é muito valorizada nas empresas. No geral os chefes dão retorno ao funcionário, mas essa resposta pode demorar um pouco. É por isso que o empregado deve aprender ter o controle de suas emoções, já que a ansiedade pode prejudicar sua produtividade e a faz perder o foco do trabalho, o que pode passar uma imagem de insegurança."

Sonia Rios, consultora empresarial da área de gestão estratégica de recursos humanos e consultora da Rabaglio Educação Empresarial

Fonte: Universia

Erros Fatais na Entrevista de Emprego

Veja os 10 erros fatais em uma entrevista de emprego

Consultores dizem o que pega mal na conversa com o entrevistador

Você já parou para pensar que o seu sucesso numa entrevista de emprego pode depender de alguns detalhes? Uns pequenos, outros nem tanto assim. Às vezes, os erros cometidos pelos candidatos a uma vaga de trabalho são inacreditáveis. Uma roupa mal escolhida, uma frase dita fora de hora... Para ajudar você a ser melhor sucedido nas próximas seleções, o Universia consultou diversos especialistas em recrutamento e seleção que falaram, afinal, o que põe tudo a perder quando você está frente a frente com o entrevistador. Confira os dez erros fatais na entrevista de emprego!

 

Chegar atrasado

"Chegar atrasado numa entrevista, além de desorganização, demonstra que o candidato não está dando o devido valor à entrevista. A displicência com o horário mostra que você não priorizou tal compromisso em sua agenda. Além disso, fazer uma pessoa esperar é falta de respeito. Tempo é um recurso escasso, logo, deve ser bem aproveitado. Caso você, por algum motivo, atrase na entrevista, informe imediatamente o entrevistador. Verifique se é possível passar um candidato na sua frente, ou, se necessário, remarque a entrevista. Se você chegou no horário, mas tem compromisso para mais tarde o ideal é avisar o entrevistador de antemão. Não faça a entrevista na correria para não se sentir pressionado. Isso pode prejudicar seu desempenho."
Wander Mendes, professor e consultor na área de Gestão de Pessoas e Planejamento Estratégico da FGV-PR (Fundação Getúlio Vargas do Paraná).


Usar roupas informais demais

"Hoje em dia, os jovens são muito despojados. Na faculdade, não há nada de mal nisso. Agora, para a entrevista de emprego, não custa melhorar um pouco o visual. Isso não quer dizer que todo candidato a estágio ou jovem recém-formado deva vestir terno e gravata ou, no caso das meninas, tailer e scarpin. É preciso saber escolher a roupa e adequar o vestuário a cada tipo de empresa. Uma agência de publicidade, por exemplo, permite um visual mais informal. Agora, se a entrevista é para uma instituição financeira, é óbvio que o candidato terá de seguir a regra básica: esporte fino. Lembre-se: o que deve prender a atenção do entrevistador é o seu conteúdo e não a 'embalagem', portanto, jamais vá para a entrevista de chinelo, regata, roupa decotada, barriga aparecendo, saia curta ou short."
Marisa Silva, consultora de Recursos Humanos da Career Center

 

Não saber nada sobre a empresa ou o setor

"É muito comum que os candidatos partam para a entrevista de emprego sem saber sobre a empresa em questão ou sobre o setor em que ela está inserida, quando na verdade, ele deveria estar munido do maior número de informações possível. Se a empresa de recrutamento não divulgar qual é a companhia que está em busca de candidatos, ela deverá, ao menos, informar sobre o setor. Tem mais chance de sucesso o candidato que sabe se posicionar na entrevista porque domina o assunto trabalho, em detrimento daquele que não se deu ao trabalho de pesquisar mais sobre a empresa em questão. Sempre repito isso para meus alunos: informação nunca é demais."

Jaqueline Mascarenhas, consultora de carreira do Ibmec Minas Gerais

 

Expressar-se mal, com gírias e frases sem sentido

"O discurso mais adequado para uma entrevista é aquele em que o candidato consegue ser objetivo, responder as perguntas do entrevistador, expor seu ponto de vista quando é convidado a fazer isso e perguntar, com tato, detalhes sobre a vaga. No meio do caminho, porém, é muito comum que os candidatos façam uso de gírias e regionalismos na hora de tirar suas dúvidas. O linguajar é um detalhe importante, dependendo das expressões utilizadas, o discurso demonstra certa imaturidade do candidato. O ideal é responder as perguntas com calma, ter tempo para pensar e expor suas idéias com tranqüilidade. Este, aliás, é outro problema grave de muitos discursos. Tem candidato que fica tão nervoso na hora da entrevista que dispara a falar e quando percebe já mudou de assunto e não respondeu a pergunta do entrevistador. Isso é muito ruim, já que o ritmo da entrevista é um fator importante."

Marco Túlio Rodrigues Costa, professor de Aspectos Comportamentais Éticos de Gestão de Pessoas da FGV-BH (Fundação Getúlio Vargas de Belo Horizonte)

 

Mentir sobre suas qualificações

"Mentir na entrevista é o mesmo que dar corda para se enforcar. Inventar cursos, referências e pequenos sucessos colocam o candidato numa situação vulnerável porque, caso seja contratado, terá de sustentar essa inverdade por muito tempo. E como diz o ditado: mentira tem perna curta, hora ou outra seu deslize será descoberto. Aí o prejuízo será bem maior. Uma vez que seu superior descobrir que você não tem as habilidades destacadas na entrevista, perceberá que seu perfil não atende às necessidades da empresa, e mais, que errou ao apostar em sua seleção. Ao ser contratado, o indivíduo precisa ter claro que convenceu o recrutador de possuir determinadas competências. Ao mentir, não só estará provando que não as tem como atestará sua falta de caráter ao faltar com a verdade. Isso deixará o recrutador descontente duas vezes e poderá resultar em demissão comprometendo, inclusive, futuras recomendações."

Gustavo G. Boog, diretor da Boog Consultoria

 

Falar mal do emprego ou do chefe anterior

"Mesmo que esteja com raiva da empresa ou do chefe antigo, jamais fale mal deles na entrevista de emprego. Essa atitude é vista com maus olhos por 99,9% dos recrutadores. Na entrevista de emprego, o recrutador não está interessado em ficar por dentro de 'pendengas' cujas pessoas e razões ele simplesmente desconhece. Seu objetivo é investigar de que maneira seu perfil profissional e suas qualificações poderão ser úteis para a empresa. Caso você vá logo partindo para o discurso de que estava infeliz no emprego anterior porque seu chefe o perseguia, além de desviar o foco da entrevista, estará levantando questões que podem levar o recrutador a repensar sua contratação. Afinal, numa situação de conflito, é preciso avaliar a parcela de culpa de ambas as partes. Além disso, falar mal da empresa ou do antigo chefe revela uma postura antiética de sua parte, pois se tratam de segredos e detalhes de um negócio do qual você não faz mais parte. Mas, atenção: isso não quer dizer que você deva mentir, e sim, contornar a situação. Uma boa saída é dizer que saiu da empresa por estar em busca de novos desafios profissionais."

Maria Bernadete Pupo, gerente de Recursos Humanos da Unifeo e professora da FAC FITO

 

Disputar espaço com o entrevistador

"Para disfarçar o nervosismo, tem muita gente que acaba partindo para o ataque e disputando espaço com o recrutador durante a entrevista. Para driblar a insegurança, ele acaba querendo fazer pose de sabido a fim de triunfar sobre o recrutador. Isso tudo, porém, é muito mais que previsível para quem trabalha com Recursos Humanos. Aí, das duas uma: ou você perde a vaga porque o recrutador percebe sua insegurança por meio de uma postura imatura de quem está na defensiva, ou acaba sendo eliminado pela prepotência e o excesso de arrogância que esse comportamento demonstra. Por isso, não entre numa disputa direta com o recrutador. Espere, escute e, aí sim, faça suas considerações, sempre com humildade."

Mariá Giuliese, diretora-executiva da Lens Minarelli e especialista em análise e aconselhamento de carreira

 

Vangloriar-se de suas conquistas pessoais

"Na hora de 'vender seu peixe' ponha o ego de lado e não em primeiro lugar. O discurso não pode estar recheado de "eu fiz"; "eu consegui"; "eu conquistei"; e "eu realizei". Quando você coloca todas as conquistas em primeira pessoa pode soar presunçoso para o entrevistador. Até porque, na maior parte das empresas, os projetos e as realizações não são fruto do trabalho individual, mas sim, de uma equipe. Na hora de destacar seus feitos, procure valorizar sua participação em um projeto de sucesso implementado por uma equipe, e a partir disso, destaque como foi sua atuação para que ele fosse bem-sucedido. Lembre-se: egocentrismo não é uma característica admirada pelos contratantes. Para não cair nessa, vale treinar na frente do espelho. Olho no olho, com segurança no discurso. Um pouco de bom humor também ajuda. Existe uma tese que diz: quando você sorri, se desarma internamente e se torna mais receptivo."

Irene Ferreira Azevedo, professora de Liderança da BBS (Brazilian Business School)

 

Não perguntar nada durante a entrevista

"Não é porque você está fazendo uma entrevista que sua participação na conversa deve se limitar a responder o que o entrevistador pergunta. Por timidez ou insegurança, muita gente sai com dúvida da entrevista e isso é ruim. Caso o recrutador não mencione, é sua obrigação perguntar detalhes sobre a rotina de trabalho e benefícios. Porém, isso não significa que você deve incorporar o perguntador chato. Caso a explicação sobre a vaga não tenha sido suficiente para esclarecer suas dúvidas, pergunte com bastante delicadeza novamente: 'Desculpe-me, não ficou muito claro para mim'. Agora, se mesmo assim restarem dúvidas, deixe para outra ocasião. Perguntar sobre o salário não é uma coisa ruim, desde que você não se preocupe só em saber quanto será a remuneração. Procure se informar sobre outros detalhes para não mostrar que está interessado só no dinheiro."

Cristiane Cortez, consultora de carreira do IBTA Carreiras

 

Demonstrar desequilíbrio emocional

"Não é segredo para ninguém que o nervosismo pode atrapalhar, e muito, nos momentos decisivos. Na entrevista de emprego não poderia ser diferente. O candidato pode até ter o perfil ideal para a vaga, mas se deixar a tensão dominá-lo no momento em que precisa deixar claro suas qualificações, sua chance pode ir por água abaixo. O desequilíbrio emocional demonstrado pela insegurança e o nervosismo pode dizer ao recrutador que você não está pronto para assumir uma grande responsabilidade. Por isso, evite cometer erros como: levar um acompanhante para esperá-lo após a entrevista, inflar seu discurso com comentários negativos ou colocar-se em uma posição de vítima frente adversidades. Se você tem um bom currículo e suas características correspondem ao perfil da vaga, não há motivo para se preocupar."

Priscila Lara, consultora de Recursos Humanos do Grupo Foco

FONTE: Universia

Erros Fatais no Estágio

Conheça os 10 erros imperdoáveis cometidos num estágio

Especialistas dizem o que pode colocar tudo a perder

Um estágio pode significar a primeira etapa para o seu objetivo de carreira ou tornar-se uma experiência desastrosa. Depende de como você está preparado para lidar com o novo ambiente de trabalho e os colegas com quem irá dividir espaço. É normal estar inseguro sobre como se portar. Afinal, você ainda é jovem e inexperiente. Não deixe, porém, que a imaturidade tome espaço no seu dia-a-dia e comprometa seu desempenho profissional. Para ajudar você a se dar bem no estágio e evitar os erros que põem em risco seu aprendizado e até uma possível chance de efetivação, o Universia conversou com especialistas no tema para contar quais os 10 maiores erros no estágio.


Acomodar-se

"O estudante precisa entender que o estágio serve para ele aprender e o fato de estar nesta posição significa que ele deve demonstrar interesse por novos conhecimentos. Tem muito estudante que entra na empresa e pensa: "legal, agora que passei na seleção vou relaxar." Por causa disso, assume uma postura mais passiva do que deveria. O estudante não pode ser acomodado a ponto de achar que a empresa vai adivinhar as necessidades e as dificuldades dele. Se tem dúvida, pergunte, se não entendeu, esclareça. Uma postura passiva pode ser encarada como má-vontade e falta de iniciativa. Para quem pretende evoluir ou mesmo disputar uma efetivação, estará longe de alcançar seus objetivos."

Jô Furlan - especialista comportamental


Entrar de "salto alto"

"O primeiro ponto para quem ingressa no mercado de trabalho é entender que está na condição de aprendiz. Portanto, não cabe agir como se já fosse empregado há muito tempo e questionar paradigmas ou tratar as diretrizes da empresa como se estivessem obsoletas. O estagiário deve ouvir mais do que falar. Com o tempo e com mais experiência profissional é que irá adquirir a maturidade necessária para opinar e contestar determinados pontos de vista. Tem muito rebelde sem causa que traz isso para o ambiente de trabalho. O estagiário que reclama de todas as tarefas, não se enturma e ainda por cima é resistente às políticas da empresa tem menos chance de ser bem-sucedido em relação ao candidato que é humilde, gentil e cortês".

Reinaldo Passadori - especialista em Recursos Humanos e Comunicação Verbal


Abusar de linguagem vulgar

"Em casa ou com os amigos até cabe o uso de gírias ou expressões menos elaboradas, comuns ao dialeto da juventude. No ambiente de trabalho a coisa já muda de figura. A comunicação deve ser uma preocupação constante do jovem. É pela maneira com a qual ele se comunica que suas mensagens serão recebidas e decodificadas pelo outro. Por isso, é fundamental evitar gírias e palavras que denotem baixo nível intelectual. Além do jovem ser 'percebido' de uma maneira imatura por causa da maneira como fala, uma linguagem vulgar deve ser evitada, sobretudo, porque é nesta fase que ele deve se preocupar em evoluir. O estudante tem de ler muito para ampliar seu vocabulário e ter uma pronúncia melhor. Uma comunicação eficaz poderá demonstrar seu talento, potencial e suas habilidades."

Reinaldo Passadori - especialista em Recursos Humanos e Comunicação Verbal


Prender-se ao estágio pela bolsa-auxílio

"Tem muito estudante que se preocupa mais com o quanto ganha do que com aquilo que realmente aprende no estágio. Sei que a condição do jovem brasileiro não é fácil e muito aluno depende do dinheiro para pagar os estudos. O estágio, porém, é a fase em que ele está livre para errar, fazer testes, se desiludir. É nessa hora que ele deve priorizar seu aprendizado. O valor da bolsa-auxílio, neste caso, pode ser até um revés. Se um estudante tem um bom salário para a condição de estagiário, mas desenvolve atividades pouco desafiadoras e, por vezes, até desestimulantes, ele compromete seu futuro. O jovem precisa evoluir. Ficar no estágio por causa do salário o transforma em um trabalhador braçal e não em um estudante que tem um futuro pela frente. O mercado de trabalho, por sua vez, é muito cruel nesse sentido. Se você passou pelo estágio e se prendeu aquele que pagava mais, mas que não te ensinou muito, certamente você sofrerá conseqüências no futuro".

Maria Ester Pires da Cruz - consultora do Ibmec Carreiras do Ibmec São Paulo


Adotar postura inflexível

"Uma competência fundamental que o estagiário dever ter é flexibilidade para mudanças. Atualmente, as empresas são muito dinâmicas, logo, as prioridades de trabalho mudam rápido demais e o estagiário pode não acompanhar ou até mesmo não entender. É interessante que ele tenha essa competência, pois assim, evita-se que ele fique frustrado em algumas situações ou tenha a impressão de que nunca consegue terminar suas atividades ou projetos. Uma sugestão para o estagiário é conversar sempre com seu tutor/gestor e procurar entender o que acontece no momento e quais são as prioridades de trabalho."

Felícia Duarte - gerente de projetos da Cia de Talentos


Ser individualista

"Procure desenvolver suas atividades de bem com a vida e com seus colegas dentro da empresa. Isso significa que você deve ser pró-ativo, deve estar sintonizado com o mercado, precisa ser curioso e sempre trazer outras idéias para o grupo. Entenda que no ambiente de estágio (ou de trabalho) todas as funções são importantes, portanto, valorize as suas atividades e a de seus colegas. Procure agregar e, se possível, tenha envolvimento com projetos de outras áreas. Lembre-se: sozinho ninguém muda nada."

Rossano Lippi - diretor da Central de Estágios Gelre


Deixar o trabalho para depois

"O estágio é o momento em que o estudante deve trabalhar em tempo real, quer dizer, não deixar para depois o que ele pode fazer hoje. Em geral, somos avaliados sobre aquilo que produzimos. Se produzirmos rápido (e com qualidade) isso pode ser um ponto a favor em relação aos demais estagiários na hora da empresa optar entre um e outro para fazer parte de um novo projeto ou até mesmo na hora de decidir quem será efetivado."

Suzy Fleury - Psicóloga e consultora empresarial


Ter vergonha de perguntar

"Não tenha vergonha de perguntar o que não sabe. É muito importante exercitar a curiosidade mesmo que se trate de assuntos que não estejam diretamente ligados à sua área de atuação. Lembre-se que o estágio é uma oportunidade não só de demonstrar as suas competências, mas também de adquirir novos conhecimentos. Aliás, a curiosidade (ou a sede de aprender) é um diferencial que não deve ser perdido nunca, pois constitui uma das características fundamentais do profissional de sucesso. Só tenha o cuidado de escolher a hora certa para fazer suas perguntas, para não atrapalhar as atividades de quem vai responder."

Celso Dutra - gerente de Recursos Humanos do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola)


Perder tempo na internet (orkut, e-mail, MSN)

"Administre bem o seu tempo. Chegar antes e sair depois de todos não é sinônimo de dedicação e competência. Cuidado com o tempo perdido com e-mails e com a navegação na Internet. O estagiário deve se perguntar ao final de cada dia: "Eu dei lucro ao meu empregador hoje? Se a resposta for afirmativa, você está no caminho certo."

Tom Coelho - especialista em carreira e conteúdo motivacional


Fugir das responsabilidades

"Ao conversar com gestores de grandes empresas muitos deles reclamam da postura profissional de estudantes de universidades clássicas e conceituadas. No dia-a-dia no estágio, ele se comporta como se não precisasse se esforçar, imagina que a boa fama de sua universidade de origem seja suficiente. O estagiário, porém, deve ter claro que esta é a fase em que ele abrirá portas para o mercado. É preciso estar atento, aproveitar oportunidades e decidir com maturidade o que é mais importante em cada momento. O estudante não pode ser inconseqüente a ponto de executar mal uma tarefa, priorizar compromissos secundários ou simplesmente culpar outros pelos seus erros. Quem tem esse tipo de comportamento não se sustenta por muito tempo."

Carmem Alonso - psicóloga e coordenadora de treinamento para clientes do NUBE (Núcleo Brasileiro de Estágio)  FONTE: Universia

Erros Fatais na Negociação Salarial

Confira os principais erros na negociação salarial

Detalhes no bate-papo com o gestor podem colocar em xeque o aumento

Receber um aumento, todos querem. Alguns, no entanto, desistem só de pensar em ter que encarar o chefe para fazer o pedido. Outros são impedidos de seguir em frente pelo medo de receber um NÃO. Há ainda aqueles que, apesar de encarar todos esses desafios, não se saem bem na transação. Sorte ou azar? Isso não vem ao caso nesse momento. Uma coisa é certa: o sucesso de uma negociação salarial depende de alguns detalhes. Uns pequenos, outros nem tanto.

Para ajudar você a se preparar melhor para lutar por um aumento, o Universia consultou diversos especialistas em recursos humanos que descreveram o que pode colocar tudo a perder quando você está frente a frente com o gestor. Confira os dez erros fatais na negociação salarial!


Não se planejar

O planejamento é o principal responsável pelo sucesso de uma negociação. O despreparo pode colocar em xeque o aumento salarial esperado. É preciso montar um diálogo e reunir evidências que justifiquem a solicitação. Não basta inventar argumentos, o ideal é investir no produto que será negociado: você. Busque novos conhecimentos, assim estará agregando valor ao produto e conseqüentemente ganhará consistência no discurso: 'antes era assim, agora sou assado. Tenho mais potencial para agregar a empresa'. Essa preparação deve começar no mínimo um ano antes do pedido. Tire um final de semana e reflita sobre o que espera de sua carreira nos próximos cinco anos. Pergunte-se: quais as características necessárias para alcançar seu objetivo? O que é preciso fazer para evoluir? O profissional é um produto que se não evolui, se transforma em genérico.

Marcio Miranda, consultor e especialista em negociação.


Ignorar a situação econômica da empresa

O sucesso da negociação salarial não se restringe apenas aos argumentos do empregado. É preciso saber também qual é o melhor momento para procurar o gestor. Nesse quesito, a primeira característica a ser observada é a situação econômica e financeira da empresa. O 'não' já estará garantido se o profissional ignorar os déficits do semestre ou a perda de um grande projeto. O melhor momento para bater na porta do chefe é quando a equipe atingiu as metas ou quando o setor está planejando o orçamento do anual. Levar em consideração o humor do empregador também pode ser uma sábia decisão.

Neusa Mendel, professora da pós-graduação de Gestão Estratégica de Pessoas da PUCRS (Pontifíca Universidade Católica do Rio Grande do Sul)


Propagar a intenção pela empresa

Propagar sua intenção pela empresa só tende a diminuir as chances da conquista do tão esperado aumento. A reivindicação deve ser feita única e exclusivamente ao profissional que tem o poder de decisão. Caso contrário, sua história pode fazer parte de um grande telefone sem fio terminando com uma versão distorcida nos ouvidos do gestor que se armará para negar o pedido. Essa restrição, no entanto, não se limita apenas ao pedido. Ela também deve englobar o resultado da negociação. A notícia do aumento espalhada pela companhia pode mobilizar os demais colegas de trabalho e colocar em risco suas conquistas salariais.

Sônia Helena, professora de Administração de Recursos Humanos da Faculdade de Administração da FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado)


Blefar

O blefe na hora da negociação pode colocar tudo a perder: o aumento e, inclusive, o emprego. Ao dizer que recebeu uma proposta bem melhor em uma outra empresa, você se arrisca a ouvir 'boa sorte'. Atualmente, o mercado de trabalho está favorável a quem contrata e não a quem procura. Enquanto você ocupa uma vaga, outras dez pessoas esperam pela mesma oportunidade. Evite dar ultimatos e fazer ameaças. Colocar o gestor contra a parede não vai facilitar a negociação. Ao contrário, só tende a atrapalhá-la. Converse no tom mais profissional possível e ouça para ser ouvido.

Jorge Pinho, professor do departamento de Administração da UnB (Universidade de Brasília)


Usar argumentos superficiais

É comum ouvir discursos baseados na qualidade e responsabilidade do trabalho desempenhado. Argumentos superficiais que podem comprometer sua imagem diante do gestor. Responsabilidade e qualidade são fundamentais, independentes do cargo ocupado e do salário recebido. Elementos que não são mais diferenciais, mas sim regras básicas para fazer parte do jogo. Condições para você jogar e não para ganhar.

Sergio Amad, professor de Recursos Humanos da FGV?SP (Fundação Getúlio Vargas de São Paulo).


Se basear no tempo de empresa

Nada de formular seu argumento baseado no tempo em que atua na empresa. Isso não funciona, até porque os ajustes anuais, geralmente negociados pelos sindicatos, já são cedidos para acompanhar a inflação. Há apenas dois fatores para justificar um aumento salarial: mérito ou promoção. Conheça as políticas internas da sua empresa e verifique quais são suas oportunidades e busque alcançá-las.

José Renato Domingues, diretor de Recursos Humanos da International Paper, multinacional do setor de celulose e papel.


Utilizar argumentos pessoais

Não serão suas necessidades financeiras pessoais que irão convencer seu chefe a te dar um aumento salarial. Até pode comovê-lo com o discurso, mas o 'choro' não será responsável pelo sucesso da negociação. Não é o que você precisa que vai determinar o aumento e sim o que você, como profissional, merece. Por isso, baseie-se em argumentos qualitativos e quantitativos, ou seja, nas suas competências e nos resultados alcançados.

Janaina Ferreira Alves, professora de gestão de pessoas e coordenadora do CBA, curso de pós-graduação lato sensu para jovens profissionais e empreendedores, do IBMEC-Rio.


Fazer comparações salariais

Basear o argumento do aumento salarial na remuneração do colega de trabalho não é uma atitude ética. Afinal, os salários são sigilosos. Sem contar que você não foi contratado para medir o merecimento ou não do parceiro. Além de não convencer o chefe a ceder o bônus desejado, o pedido se transforma em fofoca ou queixa. Uma postura nada profissional. Mas se o seu salário está defasado em relação aos demais profissionais que ocupam o mesmo cargo e desempenham as mesmas atividades que você, o ideal é informar o seu superior, sem citar nomes.

Lílian Graziano, coordenadora do MBA em Gestão de Pessoas da Trevisan Escola de Negócios.


Não ter coerência no valor do aumento

Antes de bater na porta do gestor para pedir um aumento, é preciso definir quanto se espera receber a mais. Cuidado! Não jogue muito baixo só para ganhar um sim. Caso contrário, a conquista não resolverá seus problemas e em um curto espaço de tempo será necessário um novo acordo. No entanto, não seja fantasioso. Como diz o próprio ditado popular: quem muito quer, nada tem. O ideal é ter coerência. Faça uma pesquisa de mercado para saber qual é a média salarial de um profissional na mesma função, levando em consideração o tamanho da empresa e a região em que trabalha. Apresente essa análise ao gestor. Se o aumento do salário em si estiver difícil, estude outras formas de remuneração indireta - tais como bônus, reembolso de algumas despesas, bolsa de estudos.

Patrícia Santos, consultora organizacional e palestrante.


Desistir com o não

Há apenas duas respostas para o pedido de um aumento: sim ou não. Todos esperam pela primeira opção. No entanto, é preciso estar preparado para receber qualquer uma delas. Não há como forçar a chefia a te dar aumento. Se insistir muito, pode, inclusive, azedar o relacionamento com o gestor. O não, porém, não é sinal de desistência. É hora de ouvir as razões do chefe e renovar suas metas para uma próxima oportunidade. Questione: o que eu preciso fazer para obter o aumento esperado? Com a resposta, vá em busca dele.

Mario Fagundes, gerente da pesquisa salarial da Catho.

Erros Fatais no Trabalho em Equipe

Conheça os 10 principais erros no trabalho em equipe

Veja o que deve ser evitado na hora de atuar em grupo

Cada vez mais o mercado de trabalho exige dos profissionais excelência em comunicação e facilidade para trabalhar em equipe. Ocorre que em boa parte dos casos o sucesso no desempenho dessas tarefas esbarra na falta de bom-senso e de limites entre o que pode ou não ser feito e dito para os colegas da empresa. O Universia conversou com especialistas de carreira que listaram algumas atitudes imperdoáveis no relacionamento diário de uma equipe. Elas poderão ajudá-lo a não sofrer as conseqüências de uma piada fora de hora ou do mau-humor de um membro da turma.

Fazer fofoca de colegas ausentes

"Falar dos outros é sempre delicado. Portanto, se você tem algo a dizer para seu colega diga diretamente a ele. Desta forma, evita que o comentário seja mal interpretado e retransmitido por outros funcionários. Ao fazer uma crítica diretamente ao colega em questão você evita que seu comentário chegue distorcido aos ouvidos dele, o que pode gerar conflitos. Além disso, falar pelas costas e comentar sobre a vida alheia é uma atitude mal vista".

Paulo de Castro Braune - Diretor Geral da Braune Educação Empresarial.

Rejeitar o trabalho em equipe

"Hoje, independentemente de seu cargo, é preciso saber trabalhar em equipe, já que bons resultados dificilmente nascem de ações individuais. No ambiente corporativo, uns dependem dos outros. Se o funcionário não estiver disposto a colaborar com os colegas, certamente será um elo quebrado. Com isso, o grupo/equipe não chegará ao resultado desejado. Ser resistente ao trabalho em equipe é um revés grave. Sem essa abertura, dificilmente o colaborador conseguirá obter sucesso".

Ricardo Dreves - Diretor da consultoria em RH Dreves e Associados.

Ser antipático (a)

"A empatia é muito útil no ambiente de trabalho. Você deve ser leal, cortês, amigo e humilde. Falar bom dia e cumprimentar os outros são atitudes que demonstram educação e respeito pelos demais. O fato do trabalho exigir concentração do colaborador não significa que ele não possa ser cordial e abrir um espaço na agenda para ajudar os companheiros de equipe".

Marcelo Abrileri - presidente do site de empregos Curriculum.


Deixar conflitos pendentes

"Conflitos acumulados podem se agravar. Qualquer tipo de problema referente ao trabalho, dúvida sobre decisões, responsabilidades que não foram bem entendidas, alguém que ficou magoado com outro por algum motivo, enfim, qualquer tipo de desconforto deve ser esclarecido para evitar a discórdia no ambiente. O funcionário deve conversar para resolver o assunto, caso contrário, isso poderá gerar antipatia, fofoca com outros colaboradores e um clima péssimo para toda a equipe".

Beatriz Maria Braga Lacombe - professora de gestão de pessoas da FGV (Fundação Getúlio Vargas), em São Paulo

Ficar de cara fechada

"Ter um companheiro de equipe com bom humor anima o ambiente de trabalho, enquanto que topar um colega mal-humorado causa desconforto do início ao fim do expediente. Esta postura gera desgastes desnecessários, pois além de deixar toda uma equipe desmotivada ainda atrapalha a produtividade. Pessoas mal-humoradas geralmente não toleram brincadeiras. Com isso, automaticamente são excluídas da equipe, o que não é saudável. Por essa razão, manter o bom humor no trabalho é fundamental para cultivar bons relacionamentos".

Julia Alonso - Sócia diretora da Só Talentos RH, recrutamento e seleção de estagiários e trainees.


Deixar de cultivar relacionamentos

"Os melhores empregos não estão nos jornais e nem nos classificados. A partir do seu relacionamento interpessoal no trabalho é que conseguirá construir uma rede de contatos (networking) que servirá, no futuro, para encaminhá-lo às melhores oportunidades. É importante mostrar dinamismo, ser cooperativo no trabalho e nunca fechar as portas pelos lugares onde passar".

Sheila Madrid Saad - professora de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Não ouvir os colegas

"É importante escutar a todos, mesmo aqueles que têm menos experiência. Isso estimula a participação e a receptividade de novas idéias e soluções. Questionar com um ar de superioridade as opiniões colocadas numa reunião não só intimida quem está expondo a idéia, como passa uma imagem de que você é hostil. É necessário refletir sobre o que está sendo dito, não apenas ouvir e descartar a idéia de antemão por considerá-la inútil".

Cristiane Leão - analista de desenvolvimento de recursos humanos da Fundação Mudes - São Paulo.

Não respeitar a diversidade

"Todas as diferenças devem ser respeitadas entre os membros de uma equipe. Não é aceitável na nossa sociedade alguém que não queira contato com outro indivíduo apenas por ele ser diferente. Ao passo que o funcionário aceita a diversidade, ele amplia as possibilidades de atuação, seja dentro da organização ou com um novo cliente. Além disso, o respeito e o tratamento justo são valores do mundo globalizado que deveriam estar no DNA de todos. Sem eles, o colaborador atrapalha o relacionamento das equipes, invade limites dos colegas e a natureza do outro".

Nelci Maria de Mello - gerente de recrutamento e seleção da empresa Dupont - companhia científica, com atuação no setor químico.

Apontar o erro do outro

"A perfeição não é virtude de ninguém. Antes de apontar o erro do outro, deve-se analisar a sua própria conduta e sua responsabilidade para o insucesso de um trabalho ou projeto. É melhor ajudar a solucionar um problema do que criar outro maior em cima de algo que já deu errado. Lembre-se: errar é humano e o julgamento não cabe no ambiente de trabalho. No futuro, o erro apontado pode ser o seu".

Doutor Helio Roberto Deliberador - professor do Departamento de Psicologia Social da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

Ficar nervoso (a) com a equipe

"Atritos são inevitáveis no ambiente de trabalho, mas a empatia deve ser colocada em prática nos momentos de tensão entre a equipe para evitar que o problema chegue ao gestor e se torne ainda pior. Cada um tem um tipo de aprendizagem e um ritmo de trabalho, o que não quer dizer que a qualidade da atividade seja melhor ou pior que a sua. O respeito e a maturidade profissional devem falar mais alto do que o nervosismo. Equilíbrio emocional e uma conduta educada são importantes tanto para a empresa como para o profissional".

Gláucia Santos - consultora de recursos humanos da Catho on-line.

Fonte: Universia

Erros fatais em Reuniões Corporativas

Veja os 10 erros mais comuns em reuniões corporativas

Parece difícil crer, mas atitudes continuam a prejudicar executivos

Já parou para pensar que no ambiente de trabalho suas atitudes são observadas o tempo todo? A vigilância vai desde o horário que chega e sai, até naquilo que se faz no desenvolvimento de atividade e no bate-papo com os colegas na hora do café. As reuniões não poderiam ser diferentes. Apesar do cara a cara com o gestor ser uma situação de altíssima exposição, esse é o momento de apresentar projetos e de mostrar suas capacidades e é nele também que muitos profissionais perdem a chance de deixar boa impressão por causa de erros básicos.

Para ajudar você a evitar problemas diante dos gestores, colegas de trabalho, fornecedores e clientes, o Universia consultou diversos especialistas que apontaram o que pode colocar tudo a perder quando você participa de um encontro corporativo. Confira os dez erros mais cometidos numa reunião!


Chegar atrasado

"Chegar atrasado, seja qual for o compromisso assumido, é falta de educação. Regra que não muda quando o assunto é reunião de negócios. Atraso é desrespeito com aqueles que compareceram na hora marcada. Lembre-se: o evento geralmente envolve uma série de profissionais e todos eles possuem compromissos alheios ao encontro. Por isso, por mais que tenha trânsito, organize-se para não se atrasar. Em caso de contratempos, ligue para informar o ocorrido e orientar que a reunião comece sem sua participação. Ao chegar ao local do encontro, seja discreto para não atrapalhar o andamento das discussões. Nada de fazer perguntas para saber o que ocorreu anteriormente. O atrasado perde esse direito. Use a pausa para o café para se inteirar dos acontecimentos ou faça isso depois da reunião".

Célia Leão, consultora de etiqueta empresarial e autora do livro Boas Maneiras de A a Z.


Não se preparar

"De nada adiantaria participar de uma reunião se não há o que contribuir para o seu desenvolvimento. Gastar tempo e dinheiro para fazer volume não é uma estratégia eficiente nem para você, nem para a empresa. Para que de fato o encontro seja produtivo é preciso que os profissionais envolvidos se prepararem para ele. Por isso, ao receber uma convocação, notifique-se sobre os assuntos tratados e os objetivos do evento. Se no convite esses aspectos não estiverem descritos, procure o organizador para esclarecê-los. Com as informações nas mãos, vá atrás de saídas e soluções para que elas sejam apresentadas na reunião. Uma atitude que provavelmente será reconhecida pelo gestor, já que demonstrará iniciativa, empenho, além de dedicação. Caso contrário, a única característica que ficará ressaltada é o desinteresse".

Jean Pierre Marras, consultor de administração de Recursos Humanos e professor da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).


Não saber quando falar e calar

"Ao participar de uma reunião, é preciso se fazer notar tanto para marcar presença como para expressar sua opinião. No entanto, é fundamental saber quando falar e quando calar. Pedir a palavra para dizer algo que não está ligado à pauta ou para fazer um comentário que nada acrescenta na discussão só para chamar atenção não é uma boa estratégia. Essa intervenção pode prejudicar sua imagem, além de demonstrar desconhecimento e insegurança. O mesmo também acontece quando um profissional sai do encontro sem falar absolutamente nada. Para não errar a mão, a dica é conhecer o ambiente e as pessoas envolvidas e saber ouvir".

Cláudio Edward dos Reis, professor de Psicologia Organizacional da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho).


Não ter objetividade

"Não é o tempo de uma reunião que determina sua produtividade. Ao contrário, quanto mais objetivo for o encontro, mais eficiente ele será. O ideal é que o evento tenha não só hora para começar, mas também para acabar, e é fundamental que esses limites sejam cumpridos. Uma responsabilidade que não se restringe apenas ao gestor. Os profissionais participantes também devem ficar atentos ao horário. Todos têm direito de emitir opinião, mas cada um deles tem o compromisso de fazê-lo de forma clara e objetiva. O tempo é um recurso caro, além do mais não é só a sua disponibilidade que está em jogo. Por isso fique atento ao que acontece. Nada de conversas paralelas ou de desviar o foco central da reunião para discutir assuntos que não estão em pauta".

Reinaldo Passadori, especialista em Comunicação Verbal


Não prestar atenção

"É extramente importante prestar atenção em tudo o que é dito na reunião. Afinal, você poderá ser cobrado daquilo a qualquer momento. Em casos de dúvidas, não tenha medo de perguntar. Mas, se as questões não estiverem relacionadas ao assunto pautado, deixe para abordar o gestor ao final do encontro. Para garantir que não esqueça de nada do que foi abordado, anote as orientações. Ao sair da reunião, é recomendável refletir sobre tudo o que foi discutido e traçar os próximos passos profissionais. Se você não seguir as direções do chefe, sua credibilidade pode ser abalada. A realização de uma ata pode ser a bússola que irá nortear as ações dos funcionários e ainda as cobranças do gestor".

Cristiane Cortez, consultora do IBTA Carreiras.


Não saber ouvir e fazer críticas

"É comum que numa reunião haja confronto de idéias. Mas é preciso ter postura tanto para receber como para fazer críticas. Caso contrário, você pode perder a razão na discussão, além de transmitir aos participantes uma postura de inflexibilidade, agressividade ou até mesmo de chatice. Uma atitude que, ao invés de colaborar com o desenvolvimento da reunião, só tende a atrapalhar. Espere a conclusão de uma idéia antes de pedir a palavra para fazer a intervenção. Saiba aceitar as críticas, pondere os pontos positivos das observações e conclua com a defensiva. Ao fazer críticas, evite as expressões ´mas´ e ´não concordo´, elas abalam a resistência emocional do criticado. Deixe de lado os ataques infundados e as pressões com base em problemas pessoais".

Reinaldo Polito, mestre em ciências da comunicação, palestrante e professor de expressão verbal.


Ser muito informal ou formal demais

"Há reuniões que permitem e até pedem a informalidade, outras não. Portanto é preciso saber quando ousar ou não na linguagem. Errar na medida pode tornar a reunião improdutiva, além de comprometer a imagem do profissional que não se atentou a esse detalhe. Ele pode ser taxado de arrogante ou descompromissado. O que determina os limites é a lista dos participantes, bem como o objetivo do encontro. Quando é uma reunião de equipe, as gírias e as brincadeiras são permitidas, desde que usadas moderadamente. Agora, se nessa mesma reunião, o presidente da empresa for participar, é preciso tomar mais cuidado. A tática é observar o comportamento de quem convocou o encontro".

Sidneia Palhares, gerente de divisão efetiva da Gelre, empresa de recrutamento profissional.


Desviar a atenção com posturas corporais

"Alguns comportamentos e posturas podem comprometer o desenvolvimento da reunião. Manias como bater os dedos na mesa, os pés no chão ou abrir e fechar a tampa da caneta repetidamente até podem parecer inofensivas, mas geralmente elas desviam a atenção dos demais participantes e, consequentemente, colocam em xeque o rendimento do encontro. As conversas paralelas, risos, cochichos ou bilhetinhos também devem ser banidos, mesmo quando se referem ao o mesmo assunto do evento. Ou você comenta com todos os participantes ou permanece em silencio. Se a reunião está cansativa e o sono já começa a incomodar, opte por anotar o que está sendo falado. Nada de ficar fazendo desenhos ou mexendo no laptop. Demonstrar desinteresse sobre a reunião pode ser um grande erro, além de transparecer falta de maturidade e comprometimento profissional".

Ássima Ferreira, psicóloga e professora da Fundação Dom Cabral.


Atender o celular

"Não esqueça de desligar o celular. Ao entrar numa sala de reunião, essa é a primeira atitude que deve ser tomada. O toque do telefone móvel no decorrer do encontro pode atrapalhar o ritmo das discussões. Se você espera uma ligação importante, o ideal é avisar o gestor a respeito do ocorrido antes de iniciar a reunião. Nesses casos, opte por deixar o telefone no silencioso. Caso ele toque, não o atenda se abaixando na cadeira. Peça licença e saia da sala".

Igor Schultz, gerente da Page Personnel, filial do grupo Michael Page International - que faz recrutamento especializado.


Não propagar as informações discutidas na reunião

"Todo e qualquer comentário referente ao assunto pautado deve ser discutido na reunião. Nada de omitir a participação e deixar para tecer opiniões nos corredores. A roupa suja deve ser lavada, passada e guardada no encontro. Há ainda reuniões com caráter sigiloso. Nesse caso, a discrição deve ser ainda maior. Propagar os assuntos discutidos dentro da sala para a empresa não é uma atitude nada ética. Além do mais, o profissional pode perder a credibilidade junto ao gestor".

Fernando Henrique da Silveira Neto, especialista em desenvolvimento gerencial e professor do FGV Management. Fonte: Universia.

Dinâmica de Grupo: 10 erros fatais

Os 10 maiores erros na dinâmica de grupo

O que pode acabar com suas chances de seleção

Você pode até ficar nervoso na medida em que o processo de seleção da vaga que tanto almeja progride. Mesmo assim, consegue ser aprovado etapa a etapa. Chega então a dinâmica de grupo e tudo parece correr bem, mas no dia seguinte, um telefonema rápido ou mensagem eletrônica lacônica informa que você foi desclassificado. O que aconteceu? Tudo parecia ter corrido relativamente bem, mas você acabou descartado. Por que? Algumas vezes o motivo pode estar relacionado com algum deslize seu muito mais do que na capacidade que você tem para ocupar a tal vaga. Se se encaixar nas exigências de um cargo já é tarefa difícil, não dá para dar mole e errar justamente naquilo que parece mais elementar: o comportamento na dinâmica. Para isso, o Universia ouviu a opinião de empresas e pessoas ligadas à processos de recrutamento para descobrir quais são os dez principais erros cometidos numa dinâmica de grupo. Veja a seguir o que eles revelaram.


Entrar mudo e sair calado

"A dinâmica é uma ferramenta que reflete o dia-a-dia do trabalho da empresa. Para isso são analisadas as negociações, a execução de tarefas e a organização, entre outras coisas. O essencial para o candidato é se comunicar num processo seletivo. É necessário participar, falar, se expressar e não ficar alheio à discussão. Quem não interage corre o risco de deixar os concorrentes se sobressaírem. A proposta da dinâmica é entender como os candidatos agem, trabalham em grupo, expõe idéias e se relacionam. No entanto, deve-se manter o equilíbrio para não falar demais e bancar o líder, ou ficar sem participar e não mostrar as qualidades e potenciais."

Luiz Alberto Bueno - gerente de recrutamento e seleção da Novartis Brasil


Não conhecer sobre a empresa

"Se o candidato chega à dinâmica e não sabe o que a empresa faz, transparece que não teve interesse de buscar informações sobre a companhia. Comparecer num processo seletivo informado sobre a organização, os produtos, o que desenvolve ou se está crescendo na área de atuação é muito importante para o desenvolvimento do candidato na dinâmica. Se existe conhecimento sobre a empresa há maior identificação e mais motivação dos candidatos."

Renata Damásio - consultora de carreira da Cia de Talentos


Vestuário inadequado

"A roupa do candidato deve ser formal e não pode chamar mais atenção do que ele. O essencial é saber qual é o perfil da empresa para não errar. Para as mulheres o mais importante é tomar cuidado com saias e vestidos, além da maquiagem excessiva. Os homens devem evitar camisas coladas, calças jeans com muitos bolsos e o boné, que é inadmissível. Cores fortes, brilhos e acessórios vistosos também são mal vistos pelos selecionadores. Quando o candidato abusa na roupa, a empresa pode interpretá-lo como alguém artificial, que pode esconder alguma coisa e não tem muito a oferecer."

Tadeu Otávio Tales Sampaio - coordenador de estágio e professor de Psicologia da Universidade Fumec de Minas Gerais


Falar mal da empresa ou chefe anterior

"É complicado um candidato que está em busca de novas oportunidades falar mal da empresa em que trabalha ou do atual chefe. Fica perceptível a postura errônea desta pessoa e a falta de ética. Existem outras maneiras de falar, o momento e a forma certa de colocar um ponto de vista. De imediato passa imagem negativa. As condições particulares não precisam necessariamente ser ditas. De repente, ele fala que está a procura de algo novo, pois a organização vai contra o que acredita. Quando o candidato fala no impulso, a impressão que passa é que diante do primeiro problema com que se deparar, vai falar mal ou procurar outra coisa."

Luciana de Barros - analista de recursos humanos sênior da unidade de venda direta do Grupo Whirlpool


Fingir comportamentos

"Inventar algo que não existe é uma forma negativa de tentar passar numa dinâmica de grupo. Se os observadores forem experientes, esta ação é percebida na hora. O candidato acredita que simular ou se colocar de forma não natural seja positivo para conseguir passar, no entanto, é erro grave. A dinâmica faz parte de um conjunto, e desta forma, manter postura fictícia não é fácil e pode contradizer com as atitudes e comportamentos. Os exercícios estimulam uma expressão espontânea e o candidato com postura irreal não vai ficar a vontade, ter criatividade e naturalidade."

Alice Dias Paulino - psicóloga da UEM (Universidade Estadual de Maringá) e psicóloga do trabalho da ABRE (Agência Brasileira de Estágio)


Supervalorização de si

"Algumas características são fatais. O candidato que se supervalorizar olhará para grupo com visão superior. Porque ele é de escola ou faculdade melhor, fala idiomas e já viajou, pode chegar se achando o máximo e se julgar mais valorizado. Por mais sutil que seja, é perceptível e condenado pelas organizações. Muitas vezes não precisa nem falar, a própria postura da pessoa condiz com esta atitude. Hoje em dia a boa formação é considerada um diferencial, mas a competência comportamental também precisa ser desenvolvida."

Ricardo Dreves - diretor geral da Dreves e Associados Consultoria em Recursos Humanos


Currículo com informações mentirosas

"Quem está procurando vaga deve apresentar conhecimentos reais no currículo, pois qualquer informação falsa pode ser percebida na dinâmica. Colocar inglês fluente e não falar, ter conhecimento em informática e o mesmo não existir, o desclassificará do processo. Na seleção, o candidato dá ênfase nos conhecimentos que mais domina, quando a dinâmica pede alguma atividade mais complexa, que exija os conhecimentos na prática, há chances de não se dar bem. Às vezes, a apresentação pessoal pode ser em inglês e faltar com a verdade nesta ocasião não soará bem de modo algum. Mentir em questões técnicas é inadmissível."

Mirian Meireles - pedagoga e diretora da GNE (Gerenciamento Nacional de Estágios)


Falta de postura

"O compromisso profissional é observado o tempo todo. Tudo o que o candidato faz pode ser usado contra ou a favor dele. Chegar no horário, respeitar o local em que está, responder quando é chamado, fazer perguntas quando houver oportunidade, são fatores que precisam ser respeitados e, também, são valorizados pelos selecionadores. Quando não acontece, o candidato deixa uma imagem ruim. Na dinâmica de grupo 'compramos' alguém e a pessoa se 'vende'. Observamos mais o conteúdo do que a quantidade de ações."

Camila Dantas - responsável pelo desenvolvimento pessoal da Braskem


Conversas paralelas

"Prestar atenção enquanto o colega se expõe é questão de respeito. Geralmente as turmas são grandes e requer paciência até todos se apresentarem. Evitar conversas com pessoas próximas mostra que existe foco com quem dirige a dinâmica ou com quem interage no momento. Deste modo, o candidato demonstra atenção, respeito, ética e profissionalismo. Quando há conversas, o selecionador pode interpretar como atitude de candidato sem concentração em suas ações e até como falta de educação com o próximo. Na maior parte das vezes o selecionador não vai chamar a atenção de quem tem esse comportamento, mesmo porque o objetivo é fazer com que as pessoas se mostrem como elas são."

Paulo Ishimaru - gerente de comunicação do Grupo Soma Consultoria em Recursos Humanos


Não dar importância ao trabalho da equipe

"Quando o candidato trabalhou pouco há dificuldade de lidar com atividades em equipe. As instituições que não são de primeira linha forçam os alunos a fazer mais trabalhos em grupo, realizar atividades fora da sala de aula e procurar emprego. Consequentemente são candidatos que possuem conhecimento maior e podem se dar melhor numa dinâmica de grupo. Já os universitários das faculdades de primeira linha, em alguns casos por terem poder aquisitivo melhor, não são estimulados tão cedo a buscar oportunidades no mercado, executam mais atividades individuais e ficam centrados na própria instituição. Numa dinâmica é necessário entender de hierarquias, pessoas e como trabalhar em grupo."

Ricardo Dreves - diretor-geral da Dreves e Associados Consultoria em Recursos Humano

FONTE: Universia

Vagas Abertas

150 vagas no Senado: veja locais de prova e relação candidatos/vagas
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A Polícia Militar de São Paulo prorrogou as inscrições até segunda-feira (3) para 1.775 vagas para o Serviço Auxiliar Voluntário, os chamados “policiais ...

Presidente do Senado defende aprovação de 2 mil vagas na PF
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As vagas são para professor adjunto e assistente, que irão atuar na sede de Dois Irmãos, no Recife, e nas Unidades Acadêmicas de Garanhuns (UAG) e Serra ...

Ministério Público de MG abre 40 vagas de promotor
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O Ministério Público do Estado de Minas Gerais abriu 40 vagas para o cargo de promotor de justiça substituto – 10% das vagas serão reservadas às pessoas ...

Programa de qualificação tem 256 vagas em cursos gratuitos
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Vestibular da UEG terá 45% das vagas para cotas
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O processo seletivo 2009, primeiro semestre, da Universidade Estadual de Goiás (UEG) terá 45% de suas vagas destinadas ao Sistema de Cotas. ...

30/10/2008

MT abre 1822 vagas

Ministério do Trabalho abre inscrições para 1.822 vagas

Salário é de 1.814,95 para nível médio e R$ 1.949,12 para nível superior.
Do total de vagas, 1.628 são para cargo de nível médio.

Ministério do Trabalho e Emprego 

Inscrições; Até 19 de novembro

Salário: R$ 1.814,95 para nível médio e R$ 1.949,12 para nível superior

Vagas: 1.822

Taxa de inscrição: R$ 35 e R$ 40

Prova: 21 de dezembro

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) abre inscrições nesta segunda-feira (27) para 1.822 vagas - 1.628 são para o cargo de agente administrativo (nível médio), 186 para administrador (graduados em administração) e 8 para economista (graduados em ciências econômicas). Os dois últimos necessitam também de registro nos respectivos conselhos. A carga horária é de 40 horas semanais e a remuneração oferecida é de R$ 1.814,95 para nível médio e R$ 1.949,12 para nível superior ( veja aqui o edital )

As inscrições devem ser feitas pelo site www.cespe.unb.br/concursos/mte2008, entre as 10h de 27 de outubro até as 23h59 de 19 de novembro. O valor da taxa de inscrição é de R$ 35,00 para nível médio e de R$ 40,00 para nível superior.

A seleção dos novos servidores do MTE será feita por meio de provas objetivas, que avaliarão as habilidades e os conhecimentos dos candidatos.

A prova será aplicada no dia 21 de dezembro, no turno da manhã para quem for concorrer a para administrador e economista, e no turno da tarde para nível médio.
A duração de ambas as provas será de 3 horas e 30 minutos. O concurso será realizado nas capitais de todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.

Os locais e o horário de realização das provas objetivas serão publicados no Diário Oficial da União e divulgados na Internet, no endereço eletrônico
http://www.cespe.unb.br/concursos/mte2008, na data provável de 10 ou 11 de dezembro. FONTE: G1, em São Paulo

Abertas vagas para Soldado temporário da PM

Emprego: inscrições abertas para soldado temporário da Polícia Militar

Estão abertas as inscrições para soldado temporário da Polícia Militar. Em todo o estado, são cerca de 1.700 vagas.
As inscrições podem ser feitas por jovens entre 18 e 23 anos com pelo menos 1,65 metros de altura.
Em Taubaté será aberta uma vaga, em São José dos Campos serão 13 vagas e 13 em Bragança Paulista.
Os interessados podem se inscrever pela internet, onde está disponível o edital e o boleto bancário.
As provas estão previstas para o dia 30 de novembro. Os candidatos que passarem pela primeira fase darão continuidade nas demais fases.
O salário de um soldado temporário são dois salários mínimos e os aprovados terão contrato de um ano que, mais tarde, poderão ser prorrogados por mais um ano.
As inscrições terminam no próximo dia 30. Mais informações pelo telefone 0800-555-190. FONTE: VNews

Governo cria site para busca de emprego

O Ministério do Trabalho e Emprego criou uma página no site (www.mte.gov.br) específica para pesquisa de endereços e telefones das superintendências, gerências, agências regionais do trabalho e emprego e postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine). Outra página engloba links que oferecem vagas de empregos. As mudanças foram feitas a pedido dos usuários.

Para acessar os endereços e os telefones das superintendências, gerências, agências e sines, os interessados devem clicar no item 'Locais de Atendimento', disponível na página inicial do ministério, localizado no menu principal, na coluna à esquerda.

A partir daí, aparecerá uma mapa do Brasil, onde é possível escolher o estado desejado e as informações pertinentes às unidades de cada local.

Para ter acesso às novidades de emprego, foi criado um boxe à direita da página do Sine de cada estado. Os links direcionam à páginas que oferecem as vagas.

Atualmente existem 27 superintendências espalhadas por todo o país, 114 gerências e 480 agências. O Sine está presente em todos os estados brasileiros e em 33 municípios com mais de 200 mil habitantes, com 1.216 unidades. Fonte: G1

VAGAS ABERTAS

Leopoldina (MG) abre 181 vagas para o PSF: até 4,8 mil
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Funsat oferece 14 vagas de ensino superior nesta quarta
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A Funsat (Fundação Social do Trabalho) disponibiliza nesta quarta-feira, para Campo Grande, 14 vagas que pedem ensino superior. Destas, seis não exigem a ...
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Centros de SP selecionam para 71 vagas no Habib's
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Há 24 vagas para operador de caixa, 20 vagas para auxiliares de cozinha, 15 vagas para balconista, 10 vagas para ajudantes gerais e 2 vagas para estoquista. ...
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