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07/10/2008

Avaliação Psicológica

Você já observou que a mesma dúvida que surge na hora de contratar o profissional, ressurge na hora de utilizar recursos de motivação, retenção, treinamento e desenvolvimento? A dúvida é: “Quem é esta pessoa” que está na minha frente? O que a motiva? Que habilidades tem? Que habilidades tem a desenvolver? Quais suas potencialidades?

Estas questões não são atuais. Elas incomodam os profissionais de Recursos Humanos, desde os primórdios da área, e até por isso mesmo, que este setor foi inicialmente dominado por psicólogos. Com a evolução das atividades de gestão de pessoas, profissionais com outras formações acadêmicas encontraram também seu espaço e hoje é muito comum Engenheiros, Administradores, Pedagogos, etc., atuando em Recursos Humanos.

Os próprios testes passaram por um processo complicado, pois, devido ao uso indiscriminado, acabaram se popularizando, fazendo com que seus resultados se tornassem de conhecimento comum, assim, muitos candidatos compareciam à empresa, já preparados previamente para responder o que achavam que seria esperado.

Mas os testes evoluíram, assim como a área de Recursos Humanos, que tornou-se “Gestão de Pessoas”, e hoje, percebe-se nitidamente um reaquecimento da área, na busca por avaliações psicológicas, como uma ferramenta de apoio para as decisões que se referem aos profissionais da organização. O que é natural, pois, como gerir as pessoas se não as conhece?

Para estes, apenas recomendamos alguns cuidados:

  1. Ao contratar uma empresa para fazer a avaliação psicológica dos seus colaboradores e candidatos, certifique-se de que é uma empresa preocupada com o rigor técnico;
  2. Confira se quem está realizando as avaliações são profissionais da área de psicologia e que os mesmos respeitam o código de ética dos Psicólogos, as regras e os testes aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia;
  3. Lembre-se que os testes psicológicos retratam um momento da vida do profissional, e não dizem como a pessoa “é”, mas como ela “está”.

Para os avaliados o melhor conselho que posso dar é: sejam vocês mesmos!

No processo de seleção, a avaliação psicológica tem o papel de descrever suas características para que o contratante a utilize para avaliar o que poderá impactar na sua adaptação à nova função, equipe, chefia, empresa, etc. Se você ingressa numa empresa muito divergente do seu perfil, você terá muita dificuldade para se adaptar e pode até não conseguir permanecer por muito tempo, o que só te causará transtornos totalmente dispensáveis.

Nos demais processos de gestão de pessoas, você poderá descobrir que tem potencialidades que nunca percebeu.

Enfim, se utilizarmos as avaliações psicológicas de forma séria e criteriosa, todos só têm a ganhar! Boa sorte!

Fonte: Luandre RH (Flávia Garbo é Gerente de Desenvolvimento Organizacional)