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07/10/2008

Sono & Qualidade de Vida

Dormir é tão importante para conservar a saúde quanto ter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos regularmente. Segundo o professor Catsumaza Hoshino, do Departamento de Biologia da UNESP, pesquisas mostraram que pessoas que viveram muito tempo tiveram ao longo da vida um sono regular.

"As pessoas que vivem mais dormem sempre bem e em quantidade suficiente", afirma o professor. É durante o sono que descansamos do desgaste físico do dia. É também o momento de reorganização da mente após um período de muitos estímulos. Por isso, é fundamental garantir a qualidade do sono.

Controle

Durante o sono vivemos um estado fisiológico diferente. As ondas cerebrais se alteram, os músculos entram em um estado de profundo relaxamento, cai a temperatura corporal, os glóbulos oculares se movimentam, muda o ritmo respiratório, mudam as taxas hormonais e a freqüência dos batimentos cardíacos. Dentro deste complexo processo, a fase mais importante é a fase dos sonhos. "Dura em média cem minutos", comenta Hoshino.

Falar em qualidade do sono é falar em controlar fatores externos que podem influenciá-lo e que podem ser traduzidos por atitudes que devem ser evitadas. Entre elas destacam-se: comer demais, dormir em lugares barulhentos e com muita claridade ou com frio e calor excessivos.

É importante também reduzir ao máximo a estimulação sensorial, ou seja: evitar, por exemplo, o consumo de substâncias que possam excitar o sistema nervoso, como o café. "Mesmo que a necessidade de sono vença a excitação provocada por estas substâncias e a pessoa durma, a qualidade do sono poderá estar comprometida", afirma o professor.

Pessoas que dormem oito horas e ainda acordam com vontade de dormir possivelmente sofrem de distúrbios ou patologias do sono. A apnéia é o exemplo mais comum. Quem ronca tem a qualidade do sono muito ruim. Devido à falta de oxigênio (a pessoa pára de respirar por dez segundos), a fase dos sonhos é interrompida, gerando uma série de problemas. O mais freqüente é a fadiga, que provoca uma sonolência terrível durante o dia.

"As pessoas tendem a compensar o sono perdido neste período, ficando sonolentas o dia inteiro", completa Hoshino. A capacidade de atenção e memória caem, gerando dificuldades de aprendizado e concentração.

Dois outros grandes aliados para uma boa noite de sono são o colchão e o travesseiro, pois esses dois acessórios garante um melhor aproveitamento do tempo que passamos dormindo. Abaixo estão algumas dicas para você fazer uma boa escolha:

preste atenção na densidade, que é a relação entre o peso, o volume e a altura de um corpo. Quanto maior a densidade do colchão, maior é o seu grau de firmeza.

• Teste o colchão para saber se ele é resistente. Apertá-lo com as palmas das mãos e dos dois lados ao mesmo tempo possibilita sentir o retorno da espuma e sua firmeza. Evite apertá-lo nas bordas, pois neste lugar a espuma é menos resistente e pode dar a impressão de ser mais macia do que é na realidade.
• Conservar o colchão é essencial para que a sua qualidade não fique comprometida. Virá-lo a cada vinte dias, escová-lo sempre que estiver empoeirado e não colocá-lo em lugares úmidos.
• Fique atento - a duração máxima de um colchão gira em torno de cinco anos, após este período é recomendável substituí-lo.
• Travesseiros também merecem atenção especial - a escolha deve considerar o modelo onde a cabeça e a coluna fiquem alinhadas, em uma posição que faça com que a pessoa descanse e relaxe enquanto estiver dormindo.
• Quem dorme de costas, deve escolher um modelo baixo e super- macio. Quem dorme com a barriga para cima não deve usar travesseiros muito altos, ao contrário daqueles que costumam dormir de lado, que necessitam de modelos mais altos.

Fonte: www.empregos.com.br